Tetsu no Chikara: Saigo no Kibō

Chapter 88: Capítulo 88: Maldito General!



O barulho do helicoptero cesou ao longe de mineforde. Os ghouls voltaram sua atenção para o general.

Os líderes apertavam suas armas com força, seus corpos tremendo de irritação, frustração e, acima de tudo, tristeza. De repente, um estrondo ecoou pela área, e o ghoul posicionado no topo da muralha de Mineforde foi lançado para trás, caindo com força no chão. O impacto abriu uma enorme cratera, atraindo a atenção de todos, humanos e ghouls.

— O que foi isso?! — exclamaram tanto os ghouls quanto os humanos, seus olhares se voltando para o local do impacto.

Antes que alguém pudesse reagir, outro estrondo sacudiu o campo de batalha. O general ghoul foi violentamente arremessado para longe, colidindo contra uma parede e levantando uma nuvem de poeira e destroços.

— Quem ousa atrapalhar minha refeição?! — rugiu o general, surgindo das ruínas com metade do corpo novamente cortado, sua regeneração já começando. Ele olhou para frente, buscando o responsável. — Um ghoul desafiando o general? Isso é impensável!

Todos se voltaram para a origem do ataque, humanos e ghouls igualmente confusos e tensos.

O general começou a rir, mesmo com o sangue escorrendo de seus ferimentos.

— O que é você? Algum tipo de protótipo?! Um ghoul pequeno como você conseguiu me ferir?! — ele debochou, olhando com desdém para a pequena figura à sua frente.

— Mini-ghoul... — sussurrou Lena, incrédula, seus olhos arregalados de surpresa.

Ao longe, no corpo destroçado de Takemichi, tudo o que restava intacto era um braço, que ainda segurava uma aliança feita de noxium. O mini-ghoul caminhou até o braço, abaixou-se e começou a cheirá-lo, como se estivesse reconhecendo algo familiar.

— Essa é minha refeição, pirralho! Se ousar comê-lo, eu te mato! — rosnou o general, aproximando-se com olhar ameaçador.

O mini-ghoul parou, ainda encarando o braço. Quando finalmente reconheceu o cheiro de Takemichi, seu corpo pequeno e frágil tremeu levemente. Ele recuou um passo, visivelmente assustado.

— Ah... Então você conhecia esse humano? — o general continuou, percebendo a hesitação do mini-ghoul. — Veio para devorá-lo ou vingar-se por ele? Qualquer uma dessas opções o coloca contra mim, e isso é imperdoável!

A aura do general começou a emanar novamente, ainda mais densa e opressiva que antes, espalhando-se por toda Mineforde e alcançando o mini-ghoul.

Todos os humanos se encolheram, sentindo o peso esmagador da presença do general. Mas o mini-ghoul permaneceu imóvel, inabalável, encarando o general com olhos frios.

— Você também não sente medo da minha aura?! — rugiu o general, franzindo o rosto em incredulidade. — Isso não pode ser coincidência. Você vai me contar o motivo!

O mini-ghoul ignorou as palavras do general. Com um movimento fluido, ele desfez as pequenas asas que estavam manifestadas e, em resposta, revelou dois tentáculos adicionais, totalizando quatro. Seu pequeno corpo, agora emanando uma energia ameaçadora, parecia completamente preparado para o confronto.

— Não ataquem os humanos. — disse o general para os outros ghouls. — Eu vou me divertir com esse pirralho pessoalmente!

Os ghouls que cercavam os humanos sussurravam entre si, enquanto observavam o confronto se intensificar.

— Então... esse é o tal do mini-ghoul que aquela voz no aparelho mencionou. — murmurou um dos ghouls, com curiosidade. — Isso quer dizer que outro ghoul está vindo para ajudá-los.

— Traidores! — rosnou um dos ghouls, mostrando suas presas com raiva.

— O general vai lidar com ele. — disse outro, voltando sua atenção para os humanos. — Nossa prioridade é manter esses humanos controlados!

Enquanto isso, os líderes humanos observavam a cena com expressões tensas.

— Perdemos a chance de revidar... — sussurrou Joana, sua voz carregada de frustração. — Mas não esperava que o mini-ghoul fosse mesmo capaz de ferir o general!

— Já falei que conseguimos ouvir vocês, humanos! — rosnou um dos ghouls, aproximando-se com um sorriso sinistro.

Joana ergueu o rosto e encarou o ghoul, respondendo com firmeza:

— Eu sei.

O general avançou com uma explosão de poder, seus quatro tentáculos disparando como lanças em direção ao Mini Ghoul, cada um buscando perfurá-lo de ângulos diferentes. Porém, antes que sequer se aproximassem, os tentáculos foram cortados em um instante.

Clang!

Os cortes foram tão rápidos que os ghouls e humanos ao redor mal conseguiram acompanhar. Os tentáculos caíram ao chão, inertes, como se fossem apenas galhos secos.

— O quê?! — exclamou o general, surpreso, enquanto recuava levemente.

O Mini Ghoul já estava em movimento novamente. Ele avançou diretamente em direção ao pescoço do general, os olhos fixos em seu alvo. Com velocidade sobre-humana, ele balançou seus tentáculos como lâminas afiadas, mirando um golpe fatal.

Clang!

Porém, no momento decisivo, o corte parou. Apesar do impacto, o Mini Ghoul não conseguiu atravessar a espessa pele do general. Uma rachadura fina surgiu, mas nada além disso. Frustrado, ele recuou rapidamente, caindo em posição de guarda, os olhos ainda fixos no general.

O general riu, sua voz ecoando pelo campo de batalha.

— Entendo... — ele disse, levantando-se e tocando de leve o pescoço onde o golpe havia atingido. — Então, a única coisa que você tem é a velocidade!

Ele o encarou com desdém, sua expressão carregada de superioridade.

— Não vai ser nada divertido te enfrentar!

O Mini Ghoul o olhava, sua respiração constante, mas a irritação evidente em seus olhos. Em seu rosto pequeno e pálido, havia um leve pingo de frustração.

— Maldito... — rosnou o general, agora sério. — Que expressão é essa? Não me diga que... você estava com os humanos por muito tempo!

A fúria começou a tomar conta do general, sua aura crescendo novamente, intensa e opressiva.

— Você não passa de um traidor! — rugiu, enquanto seus tentáculos começavam a se regenerar.

O Mini Ghoul permaneceu imóvel por um instante. Então, com um movimento súbito, ele desapareceu da vista de todos.

— Maldito... onde está você?! — o general gritou, suas palavras cheias de frustração.

De repente, ele sentiu o toque frio de algo contra seu pescoço. Antes que pudesse reagir, os tentáculos que ele havia acabado de regenerar foram cortados novamente.

O Mini Ghoul reapareceu atrás dele, seus olhos fixos no general, sem emoção aparente.

O general riu, virando-se para encará-lo.

— Você é mais rápido do que eu, admito. — Ele tocou o pescoço novamente, sentindo o mesmo leve corte de antes. — Mas... você não tem a força para me matar!

Os tentáculos do general começaram a se regenerar mais uma vez, crescendo rapidamente em forma e tamanho, ainda mais robustos que antes. Ele estava se preparando para um confronto direto, sua aura aumentando a intensidade.

Enquanto isso, o Mini Ghoul permanecia parado, observando atentamente, os olhos buscando qualquer fraqueza em seu oponente.

Os ghouls ao redor observavam, agora cautelosos, enquanto os humanos, ainda cheios de temor, começavam a perceber que aquela luta estava longe de terminar.

"Espera, se isso continuar, vai ser vantajoso para nós!", pensaram os líderes, trocando olhares de determinação.

— Um ghoul que nem consegue falar... Um miserável que adquiriu velocidade por causa do seu tamanho insignificante. É isso que você é, então não se ache! — rugiu o general ghoul, sua voz carregada de desdém.

Agora mais irritado, o general se moveu rapidamente, tentando criar uma brecha na velocidade do Mini Ghoul. Seus tentáculos chicoteavam o ar com força, atacando em todas as direções na tentativa de capturá-lo.

"Ele desapareceu de novo!", pensou o general, girando o olhar, tentando rastrear o oponente com sua visão aguçada.

Mas antes que pudesse reagir, sentiu-se mais leve. Seus tentáculos haviam sido cortados, e, dessa vez, suas pernas também foram dilaceradas. Sem controle, o general foi arrastado pelo chão com violência.

O Mini Ghoul não perdeu tempo. Em um movimento quase imperceptível, atacou o corpo do general com fúria. No entanto, pouco depois, afastou-se frustrado, sem ter conseguido causar dano suficiente.

— A parte superior do meu corpo é mais resistente... — zombou o general, se regenerando ainda mais rápido que antes. — É uma pena, mas você não vai conseguir me matar!

O Mini Ghoul hesitou por um breve instante, sentindo a diferença crescente no poder do adversário.

— Esse é o meu verdadeiro poder! — rugiu o general, sua voz ecoando como trovão. — Você não é digno de senti-lo, mas sua velocidade irritante precisa ser eliminada. Vou acabar com isso agora!

"Verdadeiro poder? Ele não estava lutando a sério contra o capitão?", pensaram os líderes, alarmados.

O Mini Ghoul avançou novamente, determinado a atacar, mas foi atingido por um dos tentáculos do general. Seu pequeno corpo foi lançado para longe, atingindo o solo com um impacto que ecoou pela área.

— Sua velocidade agora não é nada! Sua única vantagem foi perdida! — vociferou o general, triunfante.

Ferido, o Mini Ghoul começou a correr novamente, tentando reunir forças para um último ataque.

— Inútil! — gritou o general, preparado para esmagá-lo.

De repente, o Mini Ghoul parou. Seus olhos mostravam algo diferente. Ele parecia assustado.

— Vai se render? — zombou o general, caminhando em sua direção com desdém.

O Mini Ghoul moveu-se para a direita, ajoelhando-se e encostando a cabeça no chão. Seus tentáculos foram retraídos.

— Mini Ghoul! — gritaram os líderes, horrorizados com a cena.

— Não... Não se rende assim tão fácil... Assim não me... — começou a dizer o general, mas foi interrompido.

Uma fumaça densa começou a se espalhar rapidamente, cobrindo o campo de visão dos humanos e ghouls.

— O que está acontecendo? — exclamou Lena, confusa.

Um vento forte e poderoso varreu a fumaça, direcionando-a para o general e o Mini Ghoul. Quando a visão dos humanos voltou, eles perceberam algo alarmante: os ghouls próximos a eles estavam todos com os pescoços cortados.

— Joana! Eu não vi o capitão entre vocês. Onde ele está? — gritou Kay, uma voz firme vinda de dentro da fumaça.

— Essa voz... Tem um general por aí! Ele matou o capitão! — respondeu Joana, confusa e preocupada.

— O general que estava enfrentando o Mini Ghoul? Ele já está morto. — disse Kay, sua voz cortante.

De repente, a cabeça decapitada do general foi lançada para fora da fumaça, rolando até os pés dos soldados.

Civis e guardas estavam em choque. "Quem está dentro daquela fumaça?", pensavam todos, tentando entender o que havia acontecido.

— Foi ele quem matou o capitão! — exclamou Joana, olhando para o local de onde a voz viera.

— Entendo. — respondeu Kay, abaixando-se para tocar o corpo do general morto.

Poucos segundos depois, o traje de Kay começou a cessar a fumaça, revelando lentamente sua figura. Ele estava parado, olhando para o braço cortado de Takemichi no chão.

— Velho... Por que você morreu? E como ficam a Rem e a Mira? — murmurou Kay, sua voz baixa e carregada de emoção, embora sua expressão permanecesse oculta pela máscara.

— Líder, ainda tem ghouls em Mineforde! — avisou Fiona, ao longe.

— Eu sei. — respondeu Kay, abaixando-se próximo à mão de Takemichi.

Ele retirou a aliança do capitão e entregou o braço ao Mini Ghoul.

— Sua recompensa. Devore isso... e o ghoul que você estava enfrentando. Bom trabalho em segurá-lo! — disse Kay, com uma firmeza quase fria.

O Mini Ghoul começou a devorar o braço de Takemichi. Kay, então, se virou e caminhou em direção aos humanos.

— O capitão lutou por tanto tempo. O Mini Ghoul segurou aquele general até o fim, e, por isso, não houve mais mortes. A vitória é do exército! Lembrem-se disso: não houve baixas porque o capitão se sacrificou! — declarou Kay, sua voz ecoando com autoridade.

Uma onda de tristeza e alívio percorreu o grupo.

— Joana, ligue para Fernanda. Avise cada divisão e peça que enviem um esquadrão como reforço! — ordenou Kay.

— Reforço? — exclamou Joana, surpresa.

— Durante uma semana, toda a Sexta Divisão estará de luto pela morte do capitão. — disse Kay, quase como um decreto. Ele entregou a aliança de Takemichi para Joana. — Não quero perder mais ninguém. Segure isso por enquanto.

— Você... — começou Joana, mas as palavras lhe faltaram.

Kay manifestou as asas do traje e alçou voo, determinado a caçar os ghouls remanescentes em Mineforde.

— Peguem suas coisas. Vamos levá-los de volta! — disse Lena, esforçando-se para manter a postura firme diante da situação.

— Vocês ouviram! Recuperem seus celulares e sigam para os veículos. O exército cuidará do resto! — reforçou o chefe da guarda.

Yan encontrou um celular caído no chão e o ergueu.

— De quem é esse? — perguntou ele em voz alta.

Uma pessoa estendeu o braço, hesitante.

— Venha pegar. — disse Yan.

A pessoa se aproximou e pegou o aparelho.

— Desbloqueie ele! — ordenou Yan.

Sem entender, a pessoa obedeceu.

— Tudo certo. Há mais algum pertence seu aqui? — perguntou Yan, firme.

— Não! — respondeu a pessoa.

— Volte para o veículo e aguarde lá. — instruiu Yan.

— Obrigado! — disse a pessoa antes de se afastar.

— Vamos, me ajudem a agilizar isso! Não quero ninguém dizendo que perdeu algo aqui! — ordenou Yan aos outros líderes.

— Deixo isso com vocês. Vou ligar para Fernanda. — disse Joana, pegando seu rádio e celular.

— Pode deixar! — responderam os líderes, enquanto organizavam os civis restantes.

A cena muda novamente para o interior do avião.

O som monótono dos motores ecoava por toda a cabine, mas o silêncio entre os ocupantes era quase palpável. Rem estava sentada, o olhar fixo em um dispositivo em suas mãos. Uma mensagem brilhava na tela:

"Me desculpa, Rem. Eu não cheguei a tempo para ajudar o capitão. Takemichi está morto."

A cor sumiu do rosto dela, e suas mãos começaram a tremer.

— Mãe? — chamou Mira, percebendo algo errado.

— Seu rosto ficou pálido! — disse Ravena, se inclinando para frente, preocupada.

Rem não respondeu. Ela fechou os olhos, tentando conter as lágrimas.

— Mira, vem aqui. — a voz dela saiu trêmula, mas firme o suficiente para parecer calma.

Mira, confusa e cada vez mais ansiosa, se aproximou.

— O que foi? — perguntou Mira, sentando-se ao lado dela. — O que aconteceu?

Rem respirou fundo, segurando a mão da filha. O olhar da mãe encontrou o da filha, e Mira sentiu um frio subir pela espinha.

— Fica calma, querida. Escute com atenção.

— Mãe? — insistiu Mira, agora com um tom quase suplicante. O medo era evidente em seus olhos, como se ela já soubesse a resposta, mas se recusasse a aceitá-la.

Rem apertou mais forte a mão da filha, como se estivesse reunindo forças para pronunciar aquelas palavras.

— Seu pai... — começou ela, a voz embargada, como se cada palavra fosse um fardo impossível de carregar.

— Não... — murmurou Mira, os olhos arregalados. — Não me diga que ele perdeu...

Rem não aguentou mais. As lágrimas, que ela tentou conter até aquele momento, escorreram pelo rosto. Ela puxou Mira para um abraço apertado.

— Ele está morto... — sussurrou Rem, com a voz falhando.

— Não! — gritou Mira, o choro explodindo enquanto se agarrava à mãe. — Não pode ser verdade!

Sarah e Ravena assistiam à cena em silêncio, sem saber o que dizer ou como reagir. Ravena fechou os olhos, segurando as próprias lágrimas, enquanto Sarah desviava o olhar, tentando conter o choro e respeitar o momento entre mãe e filha.

— É impossivel, isso deve ser mentira! — soluçou Mira, o corpo tremendo enquanto segurava a roupa da mãe.

— Eu sei... — murmurou Rem, acariciando os cabelos da filha. — Mas foi o Kay que avisou...

Por alguns instantes, o mundo fora do avião deixou de existir. Apenas o som dos soluços de Mira e o choro silencioso de Rem preenchiam a cabine.

— Eu não sei como vou encará-las... — murmurou Kay, com a voz pesada, olhando para o vazio. — Se ao menos a Rem estivesse aqui e não comigo, isso não teria acontecido...

— Não dava para saber! — respondeu Thais, firme. — E não é culpa sua! É dos ghouls que mataram o capitão!

Kay suspirou fundo e desviou o olhar, como se aquelas palavras não o consolassem.

— Pode se sentar um pouquinho? — pediu ele, quase num sussurro.

Thais o olhou, um pouco confusa, mas obedeceu, sentando-se na borda da muralha.

— Assim? — perguntou ela, curiosa.

Sem responder, Kay deitou-se na muralha, repousando a cabeça no colo dela.

— Eu tomei muito café... — confessou ele, com um tom cansado, fechando os olhos. — Mas acabei exagerando nos movimentos. Me deixa descansar só um pouquinho...

Thais sorriu, uma expressão suave tomando conta de seu rosto. Ela começou a fazer cafuné em Kay, suas mãos deslizando gentilmente pelos cabelos dele.

— Descansa. Você fez bem. — disse ela, baixinho, como se temesse quebrar o momento.

— Pede para a Fernanda mandar o instituto vir pegar esses ghouls... — murmurou Kay, a voz abafada pela exaustão. — Mas antes, manda nosso esquadrão ir tocar nos corpos deles.

— Eu vou avisar eles, não se preocupa. — respondeu Thais, pegando o celular sem interromper o cafuné.

O silêncio pairou entre os dois. Kay adormeceu quase instantaneamente, o cansaço finalmente o vencendo.

Thais observou o rosto dele, mais sereno agora, e um sorriso melancólico surgiu em seus lábios.

— Já dormiu?! — sussurrou ela, mais para si mesma. Seus olhos se suavizaram, refletindo um misto de admiração e tristeza. — Você deve ter se esforçado mais do que o normal para chegar até aqui... Obrigada por ter vindo tão rápido.

Ela engoliu em seco, enquanto lágrimas discretas ameaçavam cair.

"Por mais que os ghouls dissessem que não iriam nos atacar, deixar eles saírem ilesos seria humilhante para o exército." — pensou ela, desviando o olhar para o horizonte, onde o céu começava a clarear.

Pegando o celular, Thais rapidamente repassou o recado para Fernanda e os outros. O peso da responsabilidade parecia dobrar em seus ombros.

— O que vai acontecer daqui pra frente? — murmurou Thais, preocupada, olhando para o horizonte com os olhos ainda úmidos.

O tempo passou lentamente, até que, uma hora depois, o som de helicópteros e veículos começou a ecoar ao longe. 


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