Tetsu no Chikara: Saigo no Kibō

Chapter 80: Capítulo 80: Fim do treinamento!



Fora da base, um pouco distante.

— Até aqui tá bom! — disse Kay pelo rádio, com firmeza.

Os caminhões pararam, e os soldados desceram rapidamente, organizando-se ao redor. O local era vasto, com uma leve brisa balançando as folhas das árvores próximas.

— Viemos bem longe! — comentou o capitão Haruki, olhando ao redor e ajustando o boné.

Kay observava atentamente os soldados, analisando o terreno e a disposição. Então, com a voz firme, começou a dar as ordens:

— Já que são seis esquadrões e cada um tem um número considerável de soldados, quero uma formação com três esquadrões na frente e três atrás deles. Deem espaço entre os soldados para manter a ordem!

O capitão Haruki cruzou os braços e olhou para Kay com uma expressão levemente cética.

— Todos de uma vez? Tem certeza que consegue lidar com isso? Para ser honesto, eu meio que duvidei quando você disse isso no julgamento. — A voz carregava um misto de curiosidade e desafio.

Kay ergueu uma sobrancelha e sorriu de canto.

— Não tema. — Sua confiança era quase palpável.

Haruki deu de ombros, virando-se para os seus homens.

— Tudo bem, vocês ouviram o que ele disse! Formação! — gritou, apontando para a área aberta.

Os soldados começaram a se organizar, movendo-se com eficiência para cumprir as ordens. Enquanto isso, Kay voltou-se para seu próprio esquadrão.

— Vou precisar do apoio de vocês. — Seu tom era sério, mas havia determinação em cada palavra.

— Pode deixar! — responderam em uníssono, seus companheiros batendo continência.

Kay olhou para Rem, que estava ao seu lado.

— Rem, você fica à frente da formação junto com o capitão.

— Certo! — disse Rem, com um aceno confiante, indo para sua posição.

Os soldados se ajustavam, o som das botas no chão ecoando pelo campo. Kay caminhava entre as fileiras, verificando os alinhamentos e observando a postura de todos. A tensão do treino estava prestes a começar, e a expectativa era alta.

Kay caminhou para a frente de todos, com postura imponente. Seu esquadrão já estava estrategicamente espalhado entre os grupos, prontos para agir caso alguém perdesse o controle.

— Estou ficando nervosa! — disse Rem, seu tom carregado de ansiedade.

— Nunca fez esse treino antes? — perguntou o capitão Haruki, intrigado.

— Sou novata aqui no exército! — respondeu ela, quase rindo de nervoso.

— Isso é uma surpresa! — exclamou Haruki, arqueando as sobrancelhas.

De repente, Kay ergueu a voz:

— Submetam-se!

Uma aura assassina emanou dele, percorrendo a área como uma onda de terror invisível. A pressão era esmagadora, como se o ar ao redor tivesse ficado mais denso.

— Meu corpo... não, o traje está se mexendo sozinho! — disse Rem, enquanto seus joelhos cederam e ela se ajoelhou, sem controle.

— Que pressão é essa?! — gritou o capitão Haruki, também forçado ao chão.

Todos os soldados presentes curvavam-se, incapazes de resistir à opressão. Apenas os membros do esquadrão de Kay permaneciam de pé, imóveis, como se aquela energia já lhes fosse familiar.

— "Tem algo errado. Por que estão se ajoelhando? Cadê os tentáculos?" — pensaram os soldados do quinto esquadrão, confusos.

Kay lançou um olhar sério para os presentes.

— Obedeçam ao humano que conversa com vocês. Caso contrário, eu irei matar vocês! — Sua voz era fria como uma lâmina.

Então, subitamente, ele sorriu e respirou fundo. A aura assassina dissipou-se tão rápido quanto surgiu, devolvendo aos soldados o controle de seus corpos. Lentamente, eles se levantaram, ainda abalados.

Kay, sem se abalar, bebeu um pouco de café antes de retomar a liderança.

— Intenção. É isso que conecta vocês aos ghouls. Quero que manifestem os tentáculos do traje e façam eles tocar o chão, levantem e repitam o movimento cinco vezes. Vou demonstrar.

Com precisão, Kay manifestou os tentáculos do traje, que se estenderam como sombras vivas. Ele executou o movimento de abaixar e levantar os tentáculos, deixando claro o que queria.

— Entendi! É como dar uma ordem ao ghoul, certo? — disse Rem, animada.

— Sim, mas... — respondeu Kay, antes de ser interrompido.

Rem fechou os olhos, concentrando-se. Poucos segundos depois, tentáculos emergiram do traje dela.

— Olha, eu consegui! — exclamou ela, sorrindo e acenando com alegria.

Kay piscou, surpreso com a rapidez dela.

— Ah... bom trabalho! — elogiou, sorrindo de volta.

Rem começou a mover os tentáculos, abaixando-os e erguendo-os cinco vezes, como instruído.

— Tudo bem. Agora retraia o traje ao normal e venha observar os outros comigo — disse Kay.

Rem obedeceu, retraindo os tentáculos e juntando-se a ele.

— "Como se fosse uma ordem para o ghoul? Ela não disse nada... Então deve ser algo mental" — pensou Haruki, fechando os olhos para tentar.

Pouco depois, os tentáculos do traje do capitão manifestaram-se. Ele repetiu o exercício, mostrando a mesma precisão.

— Bom trabalho. Agora retraia e venha observar também — disse Kay.

Haruki fez o que foi pedido e juntou-se aos dois. Gradualmente, quase todos os soldados conseguiram manifestar seus tentáculos e realizar o movimento.

— Todos vocês que conseguiram, façam o traje voltar ao normal e voltem para perto dos caminhões — ordenou Kay.

Os soldados obedeceram, mas cinco deles permaneceram, com expressões de frustração.

— Para vocês, tentem imaginar que estão criando asas e voem até aqui. Usem o que aprenderam para se conectar! — instruiu Kay.

Os soldados ficaram surpresos, e Rem não pôde evitar sentir um pouco de inveja.

Dos cinco, três conseguiram manifestar asas e voaram para perto de Kay.

— Retraiam o traje e voltem para perto dos caminhões! — ordenou Kay, enquanto manifestava suas próprias asas.

— Isso não é justo, Kay! — reclamou Rem.

De repente, dois dos soldados restantes começaram a fugir, claramente sem intenção. Kay, sem hesitar, disparou atrás deles, usando os tentáculos para prender as asas dos dois e os trouxe de volta ao chão.

Uma vez no chão, Kay intensificou sua aura assassina, direcionando-a diretamente para os ghouls nos trajes dos dois soldados.

— Obedeçam aos seus humanos, ou eu matarei vocês! — disse ele, com um tom tão gélido quanto antes.

A resistência dos ghouls cessou imediatamente. Kay retraiu seu próprio traje, dissipou sua aura e soltou os soldados.

— Agora voem até o seu capitão! — ordenou.

Os soldados obedeceram e completaram o exercício com sucesso.

Fora da base, um pouco distante, Kay falou pelo rádio:

— Até aqui está bom!

Os caminhões pararam, e os soldados começaram a descer, ainda sentindo os efeitos do treinamento intenso.

— Viemos bem longe! — comentou o capitão Haruki, observando a paisagem.

Kay tomou a frente, com a postura de quem estava no controle absoluto.

— Já que terminamos o treino, tudo o que resta agora é vocês acessarem o "caminho" que a ordem percorreu até chegar ao ghoul. Façam um acordo com eles: digam que vão mantê-los alimentados, desde que ajudem vocês. Assim, eles evitam morrer por minha causa.

Haruki franziu a testa, tentando compreender.

— Eu meio que entendi, mas... como acesso esse "caminho"?

— Pensem em nada. Meditem e tentem acessar mentalmente esse espaço. A consciência de vocês deve percorrê-lo. Se não conseguirem, tentem se comunicar do mesmo modo que fizeram aqui. Mas ou tentem agora, ou proíbam o uso dos trajes até que consigam! — explicou Kay com seriedade.

— Entendido! — respondeu Haruki, decidido.

Kay virou-se para o grupo.

— Vamos para a Quarta Divisão agora. Boa sorte a vocês!

Haruki parecia surpreso.

— Mas já vão embora?

Kay deu um sorriso leve.

— Minha liberdade é provisória, e o acordo era apenas para treinar as divisões. Terminamos aqui, então vamos para a Quarta e começamos o treinamento deles amanhã cedo.

— Muito obrigado. Eu cuidarei do restante! — disse Haruki, batendo continência.

— Certo! — Kay devolveu o gesto, firme.

— Boa sorte para vocês! — disse o esquadrão de Kay, acenando enquanto retornavam para os caminhões.

Antes de partir, Kay ainda deu um último aviso.

— Ghouls com asas são raros. Ordene-os com sabedoria!

— Pode deixar! — garantiu Haruki, observando-os enquanto partiam.

Os caminhões começaram a se mover, levando o esquadrão de Kay de volta à base. Assim que chegaram, desceram rapidamente, embarcando no helicóptero que já estava preparado. O veículo decolou em direção ao aeroporto da Quinta Divisão.

Durante o voo, Ravena perguntou, curiosa:

— Por que saiu com tanta pressa?

Kay deu uma risada curta.

— Tem aquilo que falei para ele... e meu café está acabando.

Mira arqueou as sobrancelhas.

— As malas nem saíram deste helicóptero. Eu trouxe pó de café aqui!

— Imaginei. Mas amanhã vamos passar o dia na Quarta Divisão! — disse Kay, olhando para o horizonte.

— Então esse era seu plano... Ou foi ideia da Yumi? — questionou Mira, desconfiada.

— Meu! Ela ainda nem viu a mensagem que mandei — respondeu Kay com um sorriso satisfeito.

— E a Emilia? — perguntou Mira, arqueando uma sobrancelha.

— Ela já respondeu — disse Kay, pegando o celular.

Rem riu, achando graça.

— Para uma princesa, ela passa bastante tempo no celular!

— Ela também tem estudos. Deve ser horário vago agora — explicou Kay, concentrado enquanto digitava.

Rem lançou um olhar provocador.

— Conhece bem sua namorada, mesmo sem terem tanto tempo juntos!

Kay suspirou, ainda mexendo no celular.

— Aliás, Rem, tire o traje.

Rem fez uma expressão de surpresa.

— Vai com calma, Kay!

Ele ergueu os olhos para ela, sério.

— Eu forcei os ghouls a obedecerem, então pode haver alguns rebeldes. Por isso, todos deveriam meditar. E, como estamos dentro do helicóptero, seria perigoso se o seu ghoul tentar desobedecer.

Rem cruzou os braços.

— Eu posso meditar também!

Kay assentiu.

— Faz sentido. Vamos fazer uma pausa no aeroporto, e eu te ajudo a meditar lá.

Rem sorriu de canto, mas provocou:

— Tudo bem, mas dá para focar um pouco aqui?

Kay ficou levemente corado.

— Eu consigo sentir que vocês querem ser mimadas na frente da Rem e da Sarah?

Ravena bufou, irritada.

— Não fale besteira, idiota!

— Eu não quero nada, não! — retrucou Mira.

— Eu não me importo! — disse Rem com um sorriso travesso.

— Nem eu! — respondeu Sarah.

Mira revirou os olhos.

— Fiquem quietas, vocês duas!

Kay suspirou, desviando o olhar.

— Parece que o rei e a rainha estão um pouco bravos comigo por namorar a filha deles.

Mira arregalou os olhos.

— A Emilia já contou?!

— Ela me mandou este vídeo — respondeu Kay, mostrando o celular.

No vídeo, Emilia gravava a porta do quarto dos pais logo após contar sobre o namoro. Do outro lado da porta, vozes exaltadas podiam ser ouvidas.

— Ele está bravo! — sussurrou Emilia na gravação.

— Eu vou decapitar aquele soldado! Se ele aparecer na minha frente de novo, será a última vez que viverá! — dizia o rei, furioso.

— Eu também não gostei de eles começarem a namorar sem pedir nossa permissão, mas, se se amam, tudo bem. Sei que aquele garoto é capaz de proteger nossa filha! — argumentou a rainha.

— Não é essa a questão! Eu não quero aquele garoto na minha família jamais! Vou decapitá-lo!

— Não faça isso. Ele salvou nossa filha! Já esqueceu?

— Claro que não esqueci! Mas eles podem estar juntos há muito tempo, mantendo segredo...

Emilia interveio na gravação:

— Foi bem depois daquilo!

— Você está errada, então fique quieta! — retrucou o rei de dentro do quarto.

A rainha suspirou.

— Vá brincar lá fora. Eu lido com seu pai.

— Tá bom! — respondeu Emilia, saindo do corredor.

O vídeo terminou, e Rem não segurou a risada.

— Mal conseguiu o perdão e já vai perder a cabeça!

— Isso não é brincadeira! — repreendeu Mira.

Kay deu de ombros.

— Está tudo bem. Aquele vídeo foi gravado mais cedo, logo depois de nos separarmos. Emilia disse que a rainha conseguiu acalmar o rei, e eles concordaram com o namoro, desde que mantivéssemos isso em segredo.

Rem sorriu.

— Pais sempre são mais teimosos quando se trata da filha.

Ravena comentou:

— Falando nisso, ainda preciso contar para os meus.

Kay respondeu com um sorriso.

— Aguente um pouco mais.

— Meus pais são tranquilos quanto a isso! Quer ver? — disse Ravena, pegando o celular e enviando mensagem para eles.

Mira arregalou os olhos.

— O que você está fazendo?!

Ravena atendeu a chamada de vídeo que aparecia em seu celular, surpresa ao ver a família inteira reunida.

— Que história é essa, mocinha?! — exclamou o pai, com a voz grave, enquanto todos olhavam para a tela.

— Por que a família toda está aí agora? — questionou Ravena, preocupada.

— Eles já estavam aqui. Mas aquela mensagem que você mandou... é verdade? — perguntou sua mãe, encarando-a com expectativa.

Ravena respirou fundo e respondeu com firmeza:

— Sim. Eu estou namorando agora.

Houve um burburinho entre os parentes ao fundo. O pai de Ravena sussurrou, mas sua voz acabou sendo captada pela chamada:

— Vocês ouviram isso?

Ele então elevou o tom:

— E quem é o meliante que teve a coragem de namorar minha filha?!

Kay e Mira, que estavam no helicóptero com Ravena, trocaram olhares preocupados.

"Sabíamos que ele ficaria bravo!" pensaram ambos ao mesmo tempo.

Ravena cruzou os braços, decidida a enfrentar o interrogatório.

— Ele é meu colega. Sabe aquele de quem falei? Que me tornou vice-líder?

O pai dela arregalou os olhos.

— Está brincando?! Quer dizer que você está namorando o líder do seu esquadrão?!

— Sim! — respondeu Ravena, sem hesitar.

— Você está dizendo que está com aquele Alpha 0 que mencionou na entrevista em Mineford? — perguntou ele, agora ainda mais eufórico.

Ravena colocou a mão na testa, exasperada.

— Isso se espalhou rápido...

A mãe mostrou uma foto no celular, claramente retirada de uma matéria online. Era Kay encostado em um helicóptero, falando ao celular com Emilia.

— É esse daqui?

Ravena assentiu.

— É ele. Mas eu não achei que os jornalistas tinham percebido que ele estava lá.

Kay, ao perceber a conversa, colocou a máscara no rosto, tentando disfarçar o incômodo.

— Isso é uma surpresa! — comentou o pai dela. — Nunca imaginamos que você ficaria interessada em alguém! Lembra quando dizia que nunca ia namorar, só queria entrar para o exército?

Ravena ficou vermelha e fez um gesto para que ele parasse.

— Meu esquadrão está ouvindo! Não fale isso!

— Desculpa, mas fico feliz por você ter encontrado alguém. — Ele sorriu.

— Mamãe também está muito feliz! — completou sua mãe.

Ravena hesitou por um momento, mas resolveu ser honesta:

— Mesmo se eu disser que ele também namora outras garotas?

Kay engasgou, e um silêncio pesado caiu sobre a chamada.

— Como isso aconteceu? Foi antes ou depois de vocês começarem a namorar? — perguntou o pai, tentando manter a calma.

— Foi antes. Na verdade... eu fui a quinta a entrar nessa relação. — Ravena respondeu, com um tom sério.

Kay tossiu novamente, nervoso.

— Cinco namoradas?! O que esse cara é, uma máquina? — perguntou um primo de Ravena, surpreso.

— Fica quieto! — repreendeu Ravena. — É isso. Eu e as outras garotas estamos namorando ele, mas respeitamos o espaço uma da outra. Não é nada bagunçado!

Kay tossiu mais uma vez, tentando sinalizar para Ravena parar.

— Esse tossindo no fundo é ele? — perguntou o pai dela.

— É ele mesmo! — respondeu Ravena, olhando para Kay.

— Então apresente nosso genro! — exigiu o pai, com expectativa.

Ravena virou o celular para Kay, que ajeitou a postura e tentou falar.

— Senhor! — começou ele, mas a voz saiu mais fina do que o esperado.

Após tossir para recuperar a compostura, ele repetiu com firmeza:

— Senhor!

O pai de Ravena clicou na tela e virou o celular para a parede.

— Vocês ouviram essa voz? Isso é a voz de um líder! — exclamou ele, eufórico.

Kay, sem jeito, mutou o microfone por um instante.

— Será que ele queria ter mutado isso? — murmurou ele.

Ravena riu baixinho.

— Meu pai exagera. Só fale normalmente com ele.

— Certo! — disse Kay, desmutando o microfone.

O pai voltou para a câmera e o encarou com seriedade.

— O que pretende com minha filha? Ela mencionou que você também namora outras garotas.

Kay respirou fundo.

— Senhor, não precisa ser formal. Sou um ano mais novo que ela.

O pai dela pareceu surpreso, murmurando algo para a família.

— Dezesseis anos? E já é líder? Esse garoto tem potencial!

Kay continuou:

— Minhas intenções com sua filha são sinceras. Eu a respeito profundamente. Admiro como ela é esforçada e uma excelente líder para o nosso esquadrão. Tudo isso me fez gostar dela. Se possível, gostaria de ter sua aprovação, pois pretendo tê-la como esposa no futuro.

Ravena arregalou os olhos.

— Esposa?!

O pai, após um breve silêncio, clicou novamente na tela.

— Entendo. Vocês ainda estão começando, mas vejo maturidade em suas palavras. Nossa filha é muito séria, então espero que dêem certo. Como pai, aprovo sua relação e, no futuro, não precisa pedir minha bênção de novo. Vá fundo!

— Obrigado, senhor! Garanto que não se arrependerão. Quero ser para ela a mesma fonte de felicidade que ela tem sido para mim!

— Cuide bem da minha filha. E espero que venham nos visitar quando puderem. — disse a mãe de Ravena, sorrindo.

— Faremos isso assim que possível! — prometeu Kay.

— E se fizer minha irmã chorar, eu não vou te perdoar! — disse a irmã mais velha de Ravena, cruzando os braços.

— Não farei! Tem a minha palavra.

— Agora vão com cuidado. Vocês estão no helicóptero, dá para ouvir o barulho. Se cuidem! — disse o pai.

Ravena encerrou a ligação com um sorriso:

— Amo vocês!

— Nós também te amamos, filha! E traga ele aqui algum dia! — respondeu sua mãe.

A Mãe dela encerrou a chamada. Kay suspirou, aliviado.

— Até que eles foram bem tranquilos com isso tudo.

Ravena riu.

— Eu avisei, senhor marido!

— Ainda não! — respondeu Kay, fazendo um cafuné de leve para não bagunçar o cabelo dela.

Ele tirou a máscara, e a viagem prosseguiu tranquila até o aeroporto. Eles trocaram novamente de veiculo e foram para o avião pegando voo para o reino da quarta divisão.

A cena muda para a Dinastia um dos reinos perdidos recuperado pela Quarta Divisão.


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