Chapter 39: Capítulo 39: Festival com Emilia!
— Tem tanta gente aqui! — comentou Emilia, segurando a mão de Kay.
— Sim... Vamos embora? — disse ele, com um sorriso maroto.
— Hein? Mas acabamos de chegar! — exclamou Emilia, surpresa.
— Eu não gosto de lugares muito movimentados — admitiu ele.
— Eu também não, mas já estamos aqui! — ela respondeu, decidida.
— Eu sei, só estava brincando — respondeu Kay, rindo.
— Então era mentira? — Emilia protestou, rindo junto.
— É verdade que não gosto de multidões, mas eu aguento — disse ele.
— Chega de enrolação. Vamos nos divertir! — ela declarou, puxando-o animada para o festival.
Kay e Emília caminhavam pelo festival, encantados com a atmosfera alegre ao redor. As luzes coloridas brilhavam nas barracas, e o som das risadas e da música enchia o ar. Emília olhava tudo com os olhos brilhando, visivelmente animada por estar ali.
"Olha, vamos naquela barraca!" disse ela, puxando Kay pela mão para uma barraca de tiro ao alvo.
Kay sorriu, aceitando o desafio. Ele segurou a espingarda de brinquedo e mirou nos alvos com facilidade. "Quer uma demonstração, Emy?" brincou ele, piscando para ela.
"Duvido que acerte todos!" respondeu ela com um sorriso.
Ele disparou e acertou cada alvo com precisão, ganhando um grande ursinho de pelúcia para Emília. "Aqui, para você," disse ele, entregando o prêmio enquanto ela o recebia, rindo.
"Obrigada! Mas agora é minha vez!" exclamou ela, decidida a mostrar sua própria habilidade. Ela se concentrou e conseguiu acertar alguns alvos, o que a fez rir ainda mais, enquanto Kay aplaudia entusiasmado.
Depois, os dois seguiram para a área de comida. Kay comprou um algodão-doce, e Emília logo roubou um pedaço, dando uma risada travessa enquanto o doce se desfazia em sua boca. "Você é rápida, hein!" disse Kay, pegando um pedaço de volta, fazendo-a rir novamente.
Enquanto andavam, uma barraca de dança chamou a atenção deles. A música animada fazia várias pessoas se divertirem, e Emília olhou para Kay com um olhar desafiador. "Você sabe dançar?"
"Eu? Bem, não muito... mas se você quiser, vou tentar," ele respondeu, um pouco envergonhado.
Eles foram para o meio da pista improvisada, e, desajeitadamente, começaram a dançar. Emília guiava os passos, e Kay a seguia, tentando não pisar nos pés dela. Os dois riam tanto que acabaram chamando a atenção das pessoas ao redor, mas para eles, nada importava além do momento que estavam compartilhando.
Depois de dançarem até ficarem sem fôlego, sentaram-se em uma mureta para descansar, observando as luzes do festival e as pessoas ao redor. Emília olhou para Kay com um sorriso suave. "Hoje foi um dos dias mais divertidos que eu já tive."
Kay a observou por um instante, sentindo-se genuinamente feliz. "Também foi para mim. É bom estar aqui com você, Emy. Espero que possamos ter mais momentos como esse."
Eles ficaram ali por um tempo, conversando sobre pequenos detalhes de suas vidas e rindo de coisas bobas. O tempo juntod estava terminando, mas para Kay e Emília, aquele dia se tornaria uma memória preciosa, uma lembrança que ambos guardariam com carinho para o futuro.
Kay e Emília decidiram dar uma última volta pelas barracas, aproveitando cada momento.
Emília parou por um instante, observando os reflexos cintilantes da água e, sem pensar muito, tirou um pequeno anel de sua bolsa e segurou-o contra o brilho da fonte. "A vendedora falou que é um amuleto da sorte. " ela disse, envergonhada, entregando o anel para Kay.
Surpreso e tocado, ele aceitou o presente com um sorriso sincero. "Então vou carregar um pedaço da sua sorte comigo," brincou, colocando o anel no dedo. "Isso significa que você também vai estar comigo, mesmo quando não estiver por perto."
Emília sorriu, corando levemente, mas feliz que ele aceitou. "Agora você tem que me prometer que vai cuidar bem dele!"
"Prometo," respondeu Kay, olhando para ela com uma expressão carinhosa
O caminho de volta para o carro foi silencioso, mas confortável. Os dois estavam cansados, mas uma espécie de paz preenchia o momento, como se as palavras fossem desnecessárias. Ao entrarem no carro, Emília encostou a cabeça no ombro de Kay, fechando os olhos por um instante, e ele a deixou ficar assim, aproveitando aquele último momento antes de voltarem ao castelo.
Quando o carro parou em frente ao portão, a rainha já estava à espera, observando-os
"Vejo que vocês aproveitaram," disse a rainha, observando Emília sair do carro com um sorriso.
"Foi uma noite inesquecível," respondeu Emília, segurando o ursinho que Kay havia ganhado para ela,
"Eu cumpri minha promessa," disse Kay, olhando para a rainha com um sorriso respeitoso. "Ela voltou em segurança, e, mais importante, feliz."
A rainha apenas assentiu, esboçando um leve sorriso. "Obrigada, Kay."
Enquanto se despediam, Emília lançou um último olhar para Kay, como se quisesse prolongar aquele momento um pouco mais. Kay acenou com um sorriso suave, e os dois sabiam que aquela lembrança ficaria com eles, algo que sempre trariam consigo, não importa o que o futuro reservasse.
Ao caminhar para dentro do castelo, Emília apertou o ursinho contra o peito, com o coração leve e cheio de felicidade. E, enquanto Kay se afastava, não pôde evitar pensar no quanto aquela noite tinha mudado algo em si mesmo, trazendo um novo significado à palavra "amizade".
Enquanto Kay se aproximava do festival, ele se lembrava do quanto festivais poderiam ser animados e descontraídos. "Festivais são divertidos!", pensou ele, entrando no carro.
"Para onde vamos?" perguntou o motorista, com um sorriso simpático.
"Para o festival," respondeu Kay, conferindo o celular para checar as coordenadas e horários.
O motorista seguiu o caminho, deixando-o próximo ao local combinado. "Boa diversão!" disse o motorista, dando uma última saudação.
"Obrigado," respondeu Kay, observando o carro se afastar. Ele olhou ao redor, tentando localizar algum sinal do pessoal com quem deveria encontrar-se. "Como vou encontrar eles no meio de toda essa gente?" pensou, enquanto tentava enxergar através da multidão.
Foi então que o som de helicópteros começou a surgir à distância. Kay ergueu a cabeça e riu consigo mesmo. "Então era assim que eu ia saber," concluiu, enquanto o barulho atraía a atenção de todos ao redor.
Os helicópteros pousaram à distância, longe das casas, e logo começaram a desembarcar alguns membros do Exército da Libertação.
"Eles chegaram!" exclamavam várias pessoas, com animação evidente em seus rostos.
Intrigado, Kay se virou para um senhor próximo. "Por que estão tão animados com a chegada deles?"
"Você não viu as últimas notícias, rapaz? O exército tem dado um show. Só nesta semana, eles descobriram como os Ghouls conseguem atacar de surpresa nas cidades. A chance de sermos pegos de surpresa diminuiu muito!" O senhor respirou fundo, empolgado. "E tem mais: eles recuperaram Mineford, que todo mundo dava como perdida. A gente sente que as coisas finalmente estão mudando. É esperança, entende?"
Kay assentiu, absorvendo a informação. "Entendo. Ah, e uma ideia: o que acha de trocarem o título de líder de esquadrão para algo mais... impactante? Que tal 'general'?"
O homem riu. "Talvez para os oficiais de patente mais alta, mas acho que líder de esquadrão ou de pelotão já soa muito bem."
Kay agradeceu, se despedindo com um leve aceno, e o senhor ficou olhando, um tanto confuso. "Ele nem ligou para o que falei sobre o exército?" murmurou o homem, rindo consigo mesmo.
Kay se afastou, pensando no que acabara de presenciar. A empolgação das pessoas com o exército e o festival era palpável, e ele percebeu que, por trás de tudo, havia uma confiança crescente. "Entendi," pensou Kay, com um sorriso. "Estão comemorando a chegada do exército. Hoje a noite vai ser de festa."
Enquanto o grupo se dirigia para a cidade, a atmosfera era leve, cheia de conversas e brincadeiras entre os soldados. O festival tinha trazido um ar de animação, e a perspectiva de um novo treinamento deixava todos inquietos.
"Finalmente, um descanso!", exclamou Thais, se espreguiçando. Ela olhou ao redor, aliviada por ter algum tempo para relaxar.
"Sim, mas com o reino mandando tanta mão de obra para Mineford, ainda sobra trabalho pesado para nós," disse Slayer, suspirando. "O processo está rápido, mas a gente ainda tem que se desdobrar."
"Ter esses braços extras seria uma boa ajuda," comentou Thais, rindo.
"É só aprender," disse Kay com um sorriso provocador.
"Como se fosse fácil!" Thais revirou os olhos, mas então se virou, assustada. "Desde quando você está aqui?", perguntou, surpresa.
"Agora mesmo," respondeu Kay, se divertindo com o susto dela.
"Como foi o festival?" perguntou Mira, curiosa.
"Foi divertido! A energia dela era contagiante," disse Kay, lembrando dos momentos memoráveis que passaram ali.
"A cidade está tão calma, já acabou?" perguntou Viviane, olhando ao redor.
Kay sorriu. "Ainda não."
"Ei, já chega de conversa. Vocês não vão ficar aqui muito tempo, então aproveitem. Vou chamar vocês no rádio quando for hora de partir," disse Takemichi, dando instruções.
Kratos lançou um olhar curioso a Kay. "Aliás, por que está usando esses óculos?"
Kay tirou os óculos e deu de ombros. "Era para ser um disfarce."
"Disfarce? Você só parece um idiota!" disse Fiona, debochando.
Kay sorriu. "Então quer dizer que normalmente me acha inteligente?"
Ela revirou os olhos. "Nem foi isso que eu disse. Você só parece mais idiota do que já é!"
Rindo da provocação, Kay mudou o tom. "Amanhã vou precisar de um tempo para o meu esquadrão. Dá para liberá-los?"
"Seu esquadrão?" Takemichi olhou intrigado, e os outros líderes apenas trocaram olhares discretos.
"Disseram que eu ia liderar o esquadrão dos recrutas," explicou Kay, relaxando. "Se não for o caso, melhor ainda, nem gosto de comandar."
"E pra quê você quer eles amanhã?", Takemichi questionou.
"Tiveram um avanço no treinamento, quero que trabalhem mais a cooperação com os trajes. Isso deve levar o dia todo," respondeu Kay, confiante.
"Tem certeza de que não vai ser demais?" Takemichi franziu a testa, preocupado.
"Pode ser que precisemos de reparos nos trajes depois. Mas pra fazer dar certo, vou precisar de uns ghouls especiais... no mínimo três para cada um!" disse Kay.
Os soldados ao redor trocaram olhares surpresos. O treino com tentáculos era avançado, e a ideia de confrontar ghouls reais só aumentava a expectativa.
"Vai ser algo físico?", perguntou Takemichi.
"Não. Vou ensinar eles a criar os tentáculos. A Fernanda pode supervisionar e criar algo para evitar qualquer incidente quando treinarmos os outros esquadrões."
Takemichi assentiu, impressionado. "Tem a minha permissão. E sobre a liderança do esquadrão, isso só prova que merece a posição!"
Kay fez uma continência rápida. "Obrigado!"
Takemichi, satisfeito, se virou. "Certo, pessoal, vamos em frente, já perdemos tempo demais aqui."
Enquanto caminhavam, Thais se aproximou de Kay, sorrindo. "Vai mesmo nos ensinar a usar os tentáculos amanhã?"
"Vou sim," respondeu Kay, com um sorriso confiante. "Vocês já têm uma boa compatibilidade com os trajes, e eu já notei que os ghouls percebem isso. Mas é importante deixar claro pra eles que é uma parceria. Senão, eles podem acabar se rebelando contra vocês."
"Como assim?" Thais ficou surpresa, olhando para Kay.
"Desde que vocês começaram, a compatibilidade vem aumentando, mas aquele último treino exigiu uma conexão maior. Então precisamos deixar claro que essa cooperação é vantajosa para ambos os lados," explicou ele.
"Entendi, então se deixarmos isso claro, eles vão ter que nos ajudar," disse San, assimilando a ideia.
"Mas como vamos fazer para os ghouls entenderem esse acordo?" perguntou Dan, ainda confuso.
"Por isso eu vou estar lá," disse Kay, dando uma piscadela.
Ravena resmungou. "Isso não explica nada. Qual a diferença de você estar lá ou não?"
Kay sorriu misteriosamente. "Amanhã você será a primeira, então vai entender."
Thais riu e cutucou Ravena. "Se deu mal!"
Ravena lançou um olhar irritado para Thais.
Thais deu um pulo, se afastando.
Kay olhou para o grupo e deu uma risada. "Do jeito que o Takemichi disse, melhor seguirmos logo ou vão acabar ficando para trás!"
Eles começaram a caminhar em direção à cidade, rindo e provocando uns aos outros. A confiança e a camaradagem entre eles crescia.