Verdadeiro sentimentos

Chapter 5: missão e romance



Três anos se passaram desde que Elizabeth Windls acolheu Edward Elric em sua casa, e a vida dos dois mudou de formas que nunca poderiam imaginar.

 

A Alemanha, agora sem limites de novas políticas exigentes, não era um lugar fácil para viver, mas eles tinham uma vida modesta e imposta. Edward, mais maduro e responsável, adaptou-se ao cotidiano sem as preocupações da alquimia e dedicou-se a diferentes estudos científicos. Ao lado dele, Elizabeth se dividia entre o cuidado das duas crianças, uma menina e um menino gêmeos de quase um ano de idade, e o manejo do lar. A proximidade entre os dois cresceu com o tempo, e ambos aprenderam a valorizar os pequenos momentos de paz e felicidade.

 

Certa noite, ao lado de Elizabeth na varanda, Ed olhou para os filhos brincando e suspirou.

 

Ed: "Liz, às vezes é difícil acreditar em tudo isso... Eu costumava viver entre conflitos e objetivos impossíveis. Mas agora tenho uma família, e tudo que desejo é que eles tenham uma vida importa."

 

Elizabeth: "Eu também, Ed. É engraçado pensar como a vida nos trouxe até aqui. Mas, independente de onde estamos, isso é o que mais importa."

 

Os dias seguiram seu curso, até que uma visita inesperada bateu à porta da família Elric. Era Alphonse, que conseguiu chegar à Alemanha após três longos anos de procura e luta. A emoção do reencontro foi tamanha, e Al, agora um homem forte e cheio de novas habilidades, trouxe notícias que inquietaram Edward.

 

Alphonse: "Ed, as coisas estão mudando rápido na Europa. As tensões políticas estão em um ponto crítico, e há quem diga que uma nova guerra pode estourar a qualquer momento."

 

Preocupado, Edward e Elizabeth discutiram as possibilidades de mudar para outro país, longe da instabilidade crescente.

 

Elizabeth: "Ed, acha que seria seguro para as crianças? Estados Unidos parece uma boa opção..."

 

Ed: "Sim, talvez seja. Mas partir para outro lugar é arriscado e, ao mesmo tempo, temos que enfrentar a realidade que nos cerca."

 

Com o apoio de Elizabeth, Edward decidiu que eles precisariam se preparar para qualquer eventualidade. E quando Al mencionou rumores de que pessoas em Berlim estavam buscando recrutar cientistas e antigos militares para criar uma organização nacionalista, Ed e Elizabeth concordaram que precisariam estar vigilantes.

 

Pouco tempo depois, o casal começou a organizar uma rede de aliados para se manter informado. Foi assim que Edward recebeu uma carta de Roy Mustang, um antigo companheiro das forças armadas, que agora trabalhava de forma independente. A carta trazia um tom alarmante sobre a movimentação de dissidentes nacionalistas.

 

Roy: "Edward, tenha cuidado. Estão recrutando pessoas de todas as áreas para uma causa extremista. Acho que você sabe o que isso significa."

 

Ed sentiu um peso nos ombros. Estava claro que aqueles tempos pacíficos poderiam acabar a qualquer momento. Ele reuniu Al, Roy e alguns antigos conhecidos para discutir os próximos passos.

 

Roy: "Precisamos agir antes que eles ganhem força. Estou reunindo informações, mas precisamos ser cautelosos."

 

Edward: "Vamos nos infiltrar. Se conseguimos informações valiosas, podemos impedir que eles avancem. Al, vai precisar da sua ajuda nisso."

 

Alphonse: "Contem comigo, Ed."

 

O plano foi traçado. Eles conseguiriam as informações e usariam para impedir a escalada de poder daquele grupo. Elizabeth, embora ansiosa pela segurança da família, sabia que Edward precisava fazer isso.

 

Elizabeth: "Ed, tenha cuidado. Mas saiba que estarei aqui, esperando por você, não importa o que aconteça."

 

Edward: "Eu prometo voltar para você, Liz. E para nossos filhos."

 

A missão foi cheia de desafios. Ed e Al se infiltraram com sucesso, mas logo perceberam que a organização já possuía contatos em diversas partes da Europa. Graças às informações que eles obtiveram, Roy e seus aliados conseguiram desmantelar parte das operações dos extremistas, mas o risco era evidente: a paz que Edward tanto buscava continuava ameaçada.

 

Em seu retorno para casa, Edward encontrou Elizabeth o esperando na varanda, com um sorriso emocionado.

 

Elizabeth: "Ed, você voltou... Eu sabia que estaria aqui. Precisamos um do outro."

 

Edward: "Liz, agora mais do que nunca. Não importa o que aconteça, sempre terei você e as crianças como minha prioridade."

 

Ao final, embora as incertezas ainda pairassem sobre a Europa, o amor e a determinação de Edward e Elizabeth continuavam fortes. Eles estavam prontos para enfrentar o que viesse, juntos, com o apoio de seus amigos e familiares.

Três anos depois de Edward Elric entrar na vida de Elizabeth Windls, seus dias juntos passaram a ser marcados por gestos simples, encontros tranquilos e momentos preciosos com os filhos, enquanto construíam um lar cercado de afeto.

 

Certa tarde, Elizabeth olhou as crianças brincando no jardim. Ao seu lado, Edward observava com um sorriso sereno, a expressão de quem finalmente encontrou um pouco de paz. A menina, com os olhos de Elizabeth, ria enquanto o pequeno, loiro como o pai, tentava imitar seus passos. Edward riu ao vê-los e segurou a mão de Elizabeth, um gesto que já se tornou natural entre eles.

 

Edward: "Liz, você sabia que nunca me imaginei aqui, vivendo tudo isso? Ainda me surpreendo com o quanto você mudou na minha vida."

 

Elizabeth: "Você não mudou só a sua. Transformou a minha, os nossos filhos… e não me posso agradecer por isso."

 

Os encontros foram a Alicerce do romance que construíram. Mesmo com a rotina, eles encontraram tempo para passear pelos campos próximos da casa ao entardecer. Edward gostava de colher algumas flores para Elizabeth, que o olhava com um sorriso de quem sabia que tinha uma espécie de tê-lo ao seu lado. Era como se a natureza ao redor testemunhasse o crescimento do amor deles.

 

Naquela noite, depois de colocar as crianças para dormir, eles decidiram ficar um pouco na varanda. A brisa trazia o perfume do jardim, e Elizabeth inclinou a cabeça no ombro de Edward, que a abraçou com ternura. O céu estava estrelado, e a noite parecia feita sob medida para eles.

 

Elizabeth: "Ed, você acha que nossos filhos vão se lembrar desses momentos quando crescerem?"

 

Edward: "Acho que sim. Mas, mais do que lembranças, quero que eles sintam o amor que estamos construindo aqui."

 

Eles ficaram em silêncio, saboreando o instante, apenas ouvindo as batidas suaves de seus corações. Edward sabia que esses momentos eram preciosos e se sentia grato por cada um deles.

 

No fim da semana seguinte, planejamos um lanche para que as crianças pudessem correr livremente pelo campo. Elizabeth arrumou a cesta enquanto Edward carregava os pequenos nas costas, brincando de cavalinho. Ao se acomodarem na sombra de uma árvore, Elizabeth tirou algumas frutas, que as crianças devoraram com entusiasmo. Edward esticou-se ao lado dela e olhou o céu.

 

Edward: "Eu sempre achei que minha vida fosse feita de batalhas, sabe? Mas estar com você me ensinou que nem toda luta é com espadas. Às vezes, lutar é manter a paz, dar carinho, construir algo junto."

 

Elizabeth: "E juntos é como eu quero estar. É pensar engraçado que uma vez você foi apenas uma lembrança do passado, e agora é meu presente e futuro."

 

As crianças adormeceram, cansadas de tanto correr, e Edward e Elizabeth continuaram ali, lado a lado. Ele beijou sua testa e o abraçou, prometendo a si mesmo que continuaria protegendo aquele amor, aquela família, acima de tudo.

 

Nos anos que passaram, mas os encontros e momentos juntos eram como raízes de uma árvore firme, que resistia a qualquer tempestade. A casa que construíram, os sorrisos dos filhos e o amor crescente entre eles foram uma verdadeira conquista de Edward e Elizabeth, um legado que souberam viver nos corações de seus filhos e nos seus próprios, enquanto passavam juntos.

FIM


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